[Análise] Mudanças no Brasfoot 2018: Quais modificações afetaram mais a jogabilidade do simulador?
julho 10, 2018Quais modificações afetaram mais a jogabilidade do Brafoot 2018.
Informações:
- Feito por: Bruno Ferreira
- Exclusividade: Foot 3D
O Brasfoot, jogo lançado por Emanuel Santos em sua primeira versão em 2003, tem em sua mais nova versão diversas novidades. Ao longo de seus 15 (quinze) anos, os desenvolvedores do game simulator parecem ter buscado, com sucesso, se aproximar progressivamente da realidade que os players tanto esperam.
O jogo parece mais encorpado, como se finalmente tivesse alcançado um grau satisfatório de complexidade. Muitas mudanças foram feitas e, mais do que nunca, sua interface foi radicalmente modificada.
Começando pela tela principal, percebe-se a ausência total de ícones ilustrativos na parte superior, rompendo com o conhecimento prévio de qualquer jogador. Em vez disso, são utilizados textos que, por sinal, são muito mais explicativos, solucionando qualquer necessidade de conhecimento por parte dos novatos.
(Tela principal) - Simulação de jogo.
Além disso, é possível reparar que os jogadores não são mais controlados somente pelo over, aquele número que define a qualidade de um jogador em sua posição. Em vez disso, o player pode analisar melhor as opções à sua disposição. Isso porque agora é possível ver outras qualidades, como armação, finalização, velocidade, desarme, técnica, qualidade de goleiro e passe; similar ao que acontece em jogos como FIFA e PES.
Outra excelente mudança, que caracteriza uma seriedade realística por parte da equipe é a possibilidade do treino do jogador. E mais, além disso, também é possível escolher em quais setores se deseja melhorar as capacidades do jogador.
O design parece mais conservador. Janelas bem definidas e linhas que distinguem claramente um campo de ação de outro. O símbolo do clube em que o player se encontra, agora, é posto na parte superior esquerda, no canto mais alto da tela, dando a impressão de mais exaltação ao clube e isso, de certa forma, traz emoção ao jogo.
A má parte é ínfima. Porém, notável. O fato de, com 15 anos de desenvolvimento, ainda existir somente duas ligas padrões (Brasil e Espanha) é um componente importante dessa parte. Um pouco menos expressivo, repara-se que a bandeira inglesa está posta de forma errada. Usaram, desde 2017, a bandeira do Reino Unido em seu lugar.
*Informação extra: Reino Unido é um Estado Soberano composto por Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales.
*Informação extra: Reino Unido é um Estado Soberano composto por Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales.
Então, percebe-se um erro grave de conceitos, mas que felizmente não leva a consequências relevantes dentro do jogo.
De toda forma, aparentemente, o Brasfoot parece estar em seu auge de realidade, trazendo ainda mais emoção em sua mais nova versão - 2018.
Há, claro, erros que precisam ser consertados, tais como uma melhor pesquisa por parte da equipe para que não ocorram erros acadêmicos, ou mesmo mais tempo investido ou colaboradores dentro da montagem do jogo, afim de incluir outras ligas; liga inglesa, alemã, italiana, etc. Mas, ainda assim, na opinião do autor, o Brasfoot mantém-se na primeira colocação dentre os game simulators atuantes no Brasil.
Resumidamente, o jogo precisa se tornar mais global à medida em que caminha bem rumo ao realismo. Imitar melhor o gap que existe entre os times brasileiros e os estrangeiros é um bom caminho para expressar o quadro atual do futebol brasileiro. Outra solução, mas muito mais visual para isso, é pôr a opção de ver a foto do jogador, como ocorre no FIFA e no PES a até mesmo a moral, uma vez que esta última afeta diretamente seu rendimento.
Fique ligado, essa foi a nossa primeira "Redação Brasfooteiro"! Nosso novo programa de resenha, que será feito semanalmente para dialogar entre as novidades do futebol e suas incorporações no Brasfoot. Eventualmente, haverá convidados especiais para dar ainda mais qualidade à nossa informação.
Bruno Ferreira
Email: Bruno.f@engineer.com
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